A Prefeitura de Pinheiro voltou a ser alvo de reclamações de pais de alunos por causa da suspensão de aulas em escolas do município. Desta vez, as queixas vieram da Escola Municipal Afonso Paiva, em Polo Fortaleza, onde estudantes foram liberados sob a alegação de falta de água na unidade.

Mas o caso tomou um rumo inesperado. Assim que tomou conhecimento da situação, o prefeito André da Ralpnet decidiu verificar pessoalmente o que estava acontecendo, e o que ele encontrou no local deixou todos perplexos.
Ao chegar à escola, o prefeito constatou que havia abastecimento normal de água, tanto na cisterna da unidade, que serve exatamente para garantir o armazenamento, quanto nas torneiras. Ou seja, não havia motivo algum para suspender as aulas.
Pior ainda: o prefeito encontrou o vigia da unidade dormindo em uma sala climatizada, sem camisa, enquanto a escola deveria estar em pleno funcionamento.
Quando questionou sobre a diretora, veio mais uma surpresa: ela sequer estava presente, tendo se deslocado até a sede do município para tratar de assuntos pessoais, segundo informações repassadas à equipe do prefeito.
Para André, o episódio é um retrato do tipo de comportamento que a gestão municipal não vai mais tolerar.
“Vamos fiscalizar todas as escolas do município para que seu pleno funcionamento ocorra durante o período letivo. Não aceitamos que a educação de Pinheiro seja prejudicada por falta de comprometimento profissional”, declarou o prefeito.
A Prefeitura reforça que todas as escolas da rede municipal estão em plenas condições de funcionamento, com merenda escolar regular e professores pagos em dia.
Vale lembrar que, em gestões anteriores, episódios de paralisações sem justificativa eram comuns, e que isso penalizava duramente os alunos.
Agora, André da Ralpnet promete intensificar as fiscalizações e responsabilizar quem comprometer o calendário escolar.
A meta é clara: nenhum aluno sem aula, nenhuma escola parada e nenhum servidor sem compromisso com o futuro da educação pinheirense.